Alface 'Salad Bowl'
Verduras
Iniciante
Bio
1,95 €
Com IVA
FO036-BAPS01
ÉPOCA DE SEMENTEIRA
Alface folha de carvalho que não forma cabeças. Folhas exuberantes, de um verde intenso. Variedade padrão que pode ser cultivada desde a...
Itinerário técnico da cultura da Alface (Lactuca sativa)
Como cultivar alface biológica?
Sementeira
Feita em tabuleiro, devendo as plântulas serem transplantadas para o local definitivo 3 a 4 semanas depois. A cultura pode ser realizada em linhas, com 15 a 20 cm entre plantas e 45 a 60 cm entre linhas.
Solo
É uma cultura que se adapta bem a diferentes tipos de solo, sendo no entanto essencial que possuam uma boa capacidade de drenagem. O pH do solo deve situar-se entre os 5.5 e 7.
Clima
A cultura prefere temperaturas entre os 20 e 30°C, devendo no entanto as temperaturas não ser extremas pois irão levar a um espigamento precoce.
Fertilização
Deve incorporar-se composto em fertilização de fundo de forma a suprir as necessidades da cultura. É importante que o solo tenha fósforo no início do seu desenvolvimento, em que se não se encontrar em nível suficiente no solo nem com a incorporação do composto, deve ser adicionado um fertilizante mineral rico nesse nutriente.
Rega
Deve existir alguma frequência nas regas devido ao sistema radicular não ser muito profundo. O sistema de rega gota-a-gota é interessante para a cultura da alface devido a evitar humidade excessiva nas folhas e assim o surgimento de doenças.
Controlo de infestantes
O mulching é uma opção interessante para a cultura da alface, reduzindo a competição entre as infestantes e a cultura.
Controlo de pragas
Os ácaros, afídeos, larvas mineiras e nemátodes das galhas são pragas da cultura. Para o controlo dos ácaros pode ser feita luta biológica com ácaros predadores, podendo, se necessário, aplicar-se azadiractina ou enxofre em pó (se T < 28°C). Os afídeos podem ser controlados através de fertilizações moderadas sem excesso de azoto, limitação natural com sebes em bordadura para favorecer os auxiliares, luta biológica com himenópteros parasitóides e predadores, podendo também, se necessário, aplicar-se sabão de potássio ou azadiractina. As larvas mineiras podem ser controladas através da limitação natural com sebes e outra vegetação com plantas melíferas que alimentem os adultos dos parasitóides, luta biológica com himenópteros parasitóides e, como medida complementar, a aplicação de azadiractina. Os nemátodes das galhas são controlados através de rotações culturais, biofumigação e solarização do solo.
Controlo de doenças
A alternariose, esclerotínia, míldio e podridão cinzenta são doenças da cultura. Para o controlo da alternariose devem ser usados compassos largos e fungicidas cúpricos (como a calda bordalesa). Para o controlo da esclerotínia devem ser realizadas rotações culturais adequadas, uso de compassos mais largos bem como as plantas infetadas serem removidas do terreno o mais cedo possível. O míldio pode ser controlado através de rotações culturais de 3 anos (no mínimo), evitando o excesso de água no solo e humidade no ar, o uso de compassos largos e, se necessário, a aplicação de hidróxido de cobre em concentrações reduzidas (que devem ser de concentração mais reduzida quanto mais frio estiver, pois pode levar ao risco de secar as folhas). Por fim a podridão cinzenta deve ser controlada através da eliminação dos restos de plantas doentes, evitando o excesso de vigor, evitar água sobre as plantas e pela aplicação regular de argila bentonítica.
Pós-colheita
São necessárias temperaturas de 0°C e humidade relativa superior a 95% para maximizar a conservação da alface.
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